Hoje pela manhã acessei o site do Clube de Xadrez (www.clubedexadrez.com.br) e vi na página principal a notícia de que Topalov talvez abandone a disputa do título mundial contra Kramnik. Até aí tudo bem, afinal de contas, é inegável a personalidade um tanto quanto difícil desse búlgaro, também dotado de um ego exemplar. Opiniões a parte, fui checar o porquê desse rebuliço todo, e sinceramente não acreditei no que li em um primeiro momento. A patota toda é por causa do banheiro!!!
Resumindo a história: Topalov acusa Kramnik de ir muitas vezes ao banheiro e a sala de descanso, argumentando ainda com estatísticas (!) uma relação de idas por banheiro a cada lance, uma coisa absurda. Aí vem aquela teoria da conspiração: não há câmeras que registre as atividades do jogador no banheiro, o que coloca dúvidas - e muita imaginação! - sobre o que afinal de contas faz tanto o rapaz ! Exige-se muitas coisas. O "acusado", por sua vez, diz que toma muita água e por isso vai muito ao banheiro, alémd e gostar do ambiente para "passear". Topalov não aceita porque afinal de contas o rapaz está pensando seus lances no banheiro - que ousadia! *detalhe que Kramnik lidera com 3 a 1!* O outro, chutando o balde, diz que Topalov tem até um parapsicólogo (!!!) em sua equipe - que segundo ele pode usar de seus "poderes" para atrapalhá-lo- e ninguém diz nada, e ele que só vai muito ao banheiro leva a bronca??
Fim da história: ambos querem ir embora, bem criança dona da bola que diz "se não for assim, eu não quero!"
Minha pergunta: e o xadrez, onde fica nisso tudo?!
(Foto: Loira no Banheiro, mito brasileiro, jangadabrasil.com.br/revista/galeria/ca79006f.asp )
4 comentários:
???
Para jaquison: gostei do que disse, não tinha pensado por este ponto de vista, porque me parece que o objetivo é "marcar" o evento, entrar para a história, assim como os confrontos que você citou. Boa observação!
Obrigada pelo comentário!
Gostei do blog.
Taís,
Não se esqueça de que toda competição de peso tem seus bastidores, e os mais estranhos possíveis! Com o xadrez não é diferente. A questão é que jamais acostumaremos com isso quando o interesse pelo xadrez for sempre sincero sobre todas as circunstâncias.
Abração,
PC
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