Este texto será breve. E confessional. Por isso breve.
Começo com uma generalização. Muitas são as tentativas de explicar a origem da linguagem. Algumas delas me parecem cutucar a Verdade. Outras fazem cócegas nela. O que interessa é que apesar de sedutoras, a única idéia que utilizo aqui - e aqui começa a especialização - é a linguagem a partir da experiência.
Experiência, segundo outros tantos que pensam sobre outras tantas coisas mais, é algo fundamental para entendermos alguns tipos de conhecimento. Experimentalismo, Empirismo, e outros "ismos" estão por aí partindo dessa idéia simples: a experiência.
Porque estou dizendo tudo isso também é simples: quando me propus a falar sobre xadrez (sim, eu falo sobre xadrez, não escrevo, espero que essa diferença fique bem clara a vocês, ouvintes e não leitores), tive como base somente a experiência. Boas, ruins, péssimas, cômicas e infinitas, em alguns casos. O que acontece é que ela me possibilitou a linguagem, e para alguns, certo tipo de conhecimento. Tudo bem, quanto a isso não tenho maiores problemas... O que acontece é que as vezes me arrependo. Isso mesmo, discordo de mim mesma e acho que cometi equívocos irreparáveis falando de xadrez. Supresos com a confissão?
Eu mais ainda. Por exemplo, estou me arrependendo nesse exato instante. De ter dito a vocês, meus caros e pacientes ouvintes, que eu não sei é coisa nenhuma de xadrez. E portanto, essa linguagem aqui está um tanto quanto ultrapassada. De qualquer modo, percebendo o erro resolvi nessa metalinguagem dizer que pretendo melhorar. Bons e lúcidos textos sobre xadrez virão.
Preciso de mais experiência. Experiências, melhor dizendo.
Enquanto não tiver umas boas, falarei comigo mesmo.
(Se arrependimento matasse...)
Começo com uma generalização. Muitas são as tentativas de explicar a origem da linguagem. Algumas delas me parecem cutucar a Verdade. Outras fazem cócegas nela. O que interessa é que apesar de sedutoras, a única idéia que utilizo aqui - e aqui começa a especialização - é a linguagem a partir da experiência.
Experiência, segundo outros tantos que pensam sobre outras tantas coisas mais, é algo fundamental para entendermos alguns tipos de conhecimento. Experimentalismo, Empirismo, e outros "ismos" estão por aí partindo dessa idéia simples: a experiência.
Porque estou dizendo tudo isso também é simples: quando me propus a falar sobre xadrez (sim, eu falo sobre xadrez, não escrevo, espero que essa diferença fique bem clara a vocês, ouvintes e não leitores), tive como base somente a experiência. Boas, ruins, péssimas, cômicas e infinitas, em alguns casos. O que acontece é que ela me possibilitou a linguagem, e para alguns, certo tipo de conhecimento. Tudo bem, quanto a isso não tenho maiores problemas... O que acontece é que as vezes me arrependo. Isso mesmo, discordo de mim mesma e acho que cometi equívocos irreparáveis falando de xadrez. Supresos com a confissão?
Eu mais ainda. Por exemplo, estou me arrependendo nesse exato instante. De ter dito a vocês, meus caros e pacientes ouvintes, que eu não sei é coisa nenhuma de xadrez. E portanto, essa linguagem aqui está um tanto quanto ultrapassada. De qualquer modo, percebendo o erro resolvi nessa metalinguagem dizer que pretendo melhorar. Bons e lúcidos textos sobre xadrez virão.
Preciso de mais experiência. Experiências, melhor dizendo.
Enquanto não tiver umas boas, falarei comigo mesmo.
(Se arrependimento matasse...)
Um comentário:
Cara Taís,
Arrepender-se é sinal de evolução! É ter algo para refletir e concluir que podemos errar a cada tentativa de acertar, de propor, de criar, em fim, de ser. Até Deus arrependeu-se de ter criado o homem!! ... Um certo poeta um dia diz, não exatamente nestas palavras: Deus criou o ser humano e não existe outra fonte da tristeza do homem, porque Deus criou triste e solitário.
A tristeza do arrependimento é a consciência de ter experimentado o que a vida nos propõe, nada mais do que a luta contra a morte, dizendo de outra forma, da luta pela vida. Porém, sabemos que a tristeza não permanece porque a vida teima em reiventar a alegria de uma experiência apos outra. Somos assim mesmo, seres da contradição, paradoxalmente seres da luz e da penumbra! As vezes não cabemos em nós mesmos, outras vezes nos perdemos de nós mesmos, ou em nós mesmos...mas, saiba que sempre nos reencontramos!
Um terno abraço
PC.
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